quinta-feira, 11 de abril de 2013

sobre Deus e suas religiões.

Nos últimos dias eu cheguei à seguinte conclusão: foi Deus quem inventou todas as religiões.
Foi esse ser, que pode ou não ter uma forma definida, que pode ser um, três em um, ou vários, ou apenas o fluxo de energia. Ele foi quem imaginou, concebeu e espalhou pelo mundo todas as religiões já conhecidas pela humanidade.
Ora, Deus nos criou a todos, não foi? E sendo Ele próprio o Criador, sabia que havia criado seres diferentes entre si. E havendo criado seres diferentes entre si, tratou de criar também diferentes formas de se chegar até Ele. Ele sabia, afinal, que uma única forma de se relacionar com Ele não seria suficiente, não atenderia a todas as suas criaturas, posto que eram tão diferentes entre si.
E assim, Deus, na sua infinita sabedoria, espalhou pelo mundo diversas formas de se ver o mundo - o explicável e o inexplicável -  e porque ele sabia que esses seres precisariam se descobrir e descobrir o mundo que Ele havia criado nos seus mínimos detalhes para melhor o habitarem, ele também lançou no mundo a opção de não se acreditar em nada que não fosse provado cientificamente. Afinal, Ele sabia que a humanidade poderia ficar acomodada se todos simplesmente acreditassem e ninguém fosse atrás de maiores explicações. Acreditem, meus amigos: os ateus também são "de Deus".
Eu não entendo porque as pessoas perdem tanto tempo discutindo, catequizando, convencendo. Não entendo que não percebam que se Deus permitiu que várias crenças se espalhassem pelo mundo é porque era pra ser assim mesmo e pronto. Para que cada um de nós encontrasse alento naquilo que lhe parecesse mais familiar, que chegasse melhor ao seu coração. Como podem não perceber algo tão óbvio se quase todos nós acreditamos que ele tudo sabe e que nos ama tanto?
Como não acreditar que é Ele quem nos apresenta diversas formas de seguirmos um caminho do bem, para que possamos seguir por aquele que melhor se adapta à nossa realidade. Pois que é isso que uma religião é: um caminho para o bem.
Percebam: pode-se chegar a Deus de barco, voando, pela beira da praia, seguindo uma trilha na floresta, atravessando o jardim ou uma avenida larga. Em qualquer dos caminhos, existe a opção de ser bom e fazer o bem. Judeus, católicos, evangélicos, muçulmanos, budistas, todos pregam o bem (todos os que não distorcem os ensinamentos de sua religião ao seu bel prazer, evidentemente). Todos!
Muitos ateus também pregam o bem. E, se não acreditam agora, mas fazem o bem, decerto também terão seu valor reconhecido, não? Mais do que o outro que bate no peito de orgulho de sua religião, mas é intolerante com os que não compartilham dela.
É nisso que eu acredito