domingo, 30 de setembro de 2012

castramos a gata

Ontem nossa gatinha foi castrada. Eu a levei ao veterinário e fiquei lá enquanto ele castrava uma outra gatinha antes da Estrela e depois, enquanto era a minha filhote sendo operada. Desde então parece um bom teste de como será a nossa vida, um dia, com um bebezinho em casa.
Não, não pé a mesma coisa ter um bichinho saudável em casa e ter um bichinho operado em casa. Talvez funcione com cachorros, que são mais dependentes de tudo, mas não com gatos. Não com a nossa gata, pelo menos.
Primeiro, eu fiquei aflita de colocar a pobre Estrela na caixa e sair com ela de casa, imaginando o que se passaria na cabecinha dela, se estaria com medo, nervosa, ou se não estava nem aí pro passeio. Depois, fiquei nervosa vendo a primeira gatinha ser operada (por ela e por imaginar que a próxima seria a minha). Daí eu quase morri de dó de ver o veterinário fazendo o mesmo com a Estrela e de nervoso quando ele receitou os comprimidos que ela teria que tomar - por bem ou por mal - nas próximas semanas.
Quando saímos da clínica veterinária, a preocupação era evitar qualquer solavanco com o carro, de preferência que o carro mal se movesse, pra não incomodar nossa "pós operadazinha".
E aí finalmente chegamos em casa e, desde então, eu e Diego não paramos de olhar para ela a cada cinco minutos, pra ver se está bem, se mudou de posição, se comeu, se bebeu água.
Ela não comeu nada ontem. Fechamos as portas para que ela não saísse muito das nossas vistas e quase não dormimos direito, com medo de ela estar sentindo dor e nós não nos darmos conta. A roupinha cirúrgica, ela tira do lugar, é preciso ficar de olho para que o curativo não fique ao alcance da boca.
Ontem ela estava toda "grogue", já levantava caindo de lado, meio capenga. Saímos de casa com o coração apertado e voltamos correndo para ver se estava bem. Hoje, com ela melhorzinha, trouxemos o colchão da cama para o chão da sala (assim ela podia "subir na cama" sem fazer muito esforço) e ficamos todos de preguiça, nós dois vigiando a gatinha que quase só dormiu.
Ela está melhor. Já comeu, está mais esperta, mas levanta, anda um pouquinho e deita de novo. Amanhã vai passar o dia sozinha em casa e nós já estamos com o coração na mão por conta. É a nossa filhinha, xodó da casa. E a gente reclama, mas não aguenta quando ela não está espoleta, correndo, pulando, e mordendo o pé da gente na hora de dormir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário